Volkswagen mostra o novo Fusca conversível
Versão foi mostrada na Califórnia, onde a primeira geração foi ícone por muito tempo
Num país que ama o automóvel como mostrar que você era desencanado com isso? Utilizando um Volkswagen. A Kombi, sem dúvida, foi o símbolo desse movimento, mas o Fusca também teve sua parcela de importância, sobretudo o conversível, figurinha fácil no estado nessas épocas.
Por essas razões, a Volkswagen foi feliz em escolher o Salão de Los Angeles para mostrar a 3ª geração do Beetle, como é chamado lá, na versão Cabriolet. O conversível foi revelado nesta quarta-feira e resgata em parte o charme da 1ª geração - a 2ª, infelizmente, era muito futurista para honrar o original.
Mas longe de imaginar que o novo Fusca conversível não traga muita tecnologia a bordo.
A Volkswagen não quis falar de preços nem de versões, mas o que isso importa quando o lançamento ostenta o nome "Fusca" no capô? Após 16 anos a marca revive o apelido que deu fama ao carro. Dessa vez, o modelo nada tem a ver com o antigo New Beetle e mostra linhas mais musculosas e com mais ângulos. Embaixo do capô fica um motor 2.0 turbo a gasolina de 200 cv acoplado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas. O novo Fusca deve ser uma das estrelas do estande da VW durante o Salão do Automóvel de São Paulo, que começa em outubro. Importado do México, as vendas do modelo devem começar em novembro.
Segundo a montadora, a motorização é suficiente para que o carro acelere de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chegue a uma velocidade máxima de 210 km/h. Por dentro, o acabamento é bem feito e luxuoso, mas o carro acomoda apenas quatro passageiros. Não por falta de espaço, como no Fusca original, mas por ter apenas dois assentos no banco traseiro. O painel é pintado e ostenta marcadores como o da pressão do turbo. Tudo isso porque a VW quis deixar o Fusca mais "masculino" que o antigo New Beetle: "O Fusca não tem apenas um perfil mais baixo. O carro está mais largo, o capô dianteiro é mais longo e o para-brisa foi mais para trás", explica Klaus Bischoff, chefe de design da Volkswagen.
Não foi só no Brasil que a marca retomou os apelidos do VW Sedan (nome original do modelo). Chamar-se-á Coccinelle na França e, na Itália, terá sobre a tampa do porta-malas a inscrição Maggiolino.
História - O projeto original do Fusca nasceu antes da segunda guerra mundial, quando o ditador alemão Adolf Hitler encomendou a Ferdinand Porsche um "Volkswagen", carro do povo na língua germânica. Na época, foi exigido que o veículo fosse capaz de dar velocidade máxima de 100 km/h, rodar 10 km/l e custar 1.000 marcos alemães, a moeda daquele período.
Em 1950, a VW trouxe ao Brasil 30 unidades do Fusca e cinco da Kombi e assim deu-se o início à história do Fusca por aqui. Um desses 30 carros é o modelo esverdeado das fotos, que tem um pequeno motor 1.2 de cilindros contrapostos refrigerado a ar e com apenas quatro marchas. Apesar de simples e espartano, o tempo deu cabo de conferir a esse Fusca um charme reservado apenas aos carros clássicos.
Segundo a montadora, a motorização é suficiente para que o carro acelere de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chegue a uma velocidade máxima de 210 km/h. Por dentro, o acabamento é bem feito e luxuoso, mas o carro acomoda apenas quatro passageiros. Não por falta de espaço, como no Fusca original, mas por ter apenas dois assentos no banco traseiro. O painel é pintado e ostenta marcadores como o da pressão do turbo. Tudo isso porque a VW quis deixar o Fusca mais "masculino" que o antigo New Beetle: "O Fusca não tem apenas um perfil mais baixo. O carro está mais largo, o capô dianteiro é mais longo e o para-brisa foi mais para trás", explica Klaus Bischoff, chefe de design da Volkswagen.
Não foi só no Brasil que a marca retomou os apelidos do VW Sedan (nome original do modelo). Chamar-se-á Coccinelle na França e, na Itália, terá sobre a tampa do porta-malas a inscrição Maggiolino.
História - O projeto original do Fusca nasceu antes da segunda guerra mundial, quando o ditador alemão Adolf Hitler encomendou a Ferdinand Porsche um "Volkswagen", carro do povo na língua germânica. Na época, foi exigido que o veículo fosse capaz de dar velocidade máxima de 100 km/h, rodar 10 km/l e custar 1.000 marcos alemães, a moeda daquele período.
Em 1950, a VW trouxe ao Brasil 30 unidades do Fusca e cinco da Kombi e assim deu-se o início à história do Fusca por aqui. Um desses 30 carros é o modelo esverdeado das fotos, que tem um pequeno motor 1.2 de cilindros contrapostos refrigerado a ar e com apenas quatro marchas. Apesar de simples e espartano, o tempo deu cabo de conferir a esse Fusca um charme reservado apenas aos carros clássicos.
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